domingo, 4 de agosto de 2013
É tão giro.....
Ser tua irmã mas passar por tua Mãe.
Ser tua irmã e ser tua confidente.
Ser tua irmã e ser teu Grilo falante.
Ser tua irmã e desejar sinceramente que o Mundo se estenda para ti, justo & belo, porque és uma imensa parte de mim, senão uma muito importante, tão importante, que enerva.
É tão giro ver-te a andar de um lado para o outro com o maior orgulho do Mundo, pendurado no amor que temos e na "coisa crazy & love" que nos une.
Ser tua irmã e desejar ser um super heroí, ser tua irmã e ser apenas uma irmã.
Mas de todas as hipóteses, não mandaria trocar o óvulo, porque sempre o bem disse, e sempre o quis, e foste uma alegria imensa quando chegaste!!
Eu ia fazer 18 anos, e o meu <3 1="" certa="" de="" disparou="" e="" m="" mas="" mim.="" motivo="" p="" para="" pela="" que="" sem="" sempre="" serei="" ti="" tu="" tudo="" vez="">
Estamos LIGADAS e isso não tem sequer explicação ou dúvida.
Somos MANAS & isso é dos maiores tesouros da Vida, tendo em conta o pormenor solene, que viemos do mesmo útero.
& isso diz tanto acerca de nós....e é tão comovente!!
Giro sermos o que somos
& querermos ser a toda a hora!!
Amo-te Pinta sem inha que cresce.....!!!!!!!3>
domingo, 28 de julho de 2013
Dizem-me isto tantas vezes....
E eu repito a ladainha ainda mais vezes....
Que não entendo porque existe tamanha dificuldade em compreendê-lo?!!!
Dois dias intensivos de....
Ler
Ponderar
& Escrever!...
Como se este fim de semana tivesse sido o workshop redentor de muita coisa "para pôr no sitio, ou não!"
Tem sido tão bom o resultado desta rotina, pequena, e saborosa, que só falta mesmo as fotografias na Ponta da Galé ao final da tarde...eu lá sózinha, caída nas ideias, e no meio do mar, mas segura em terra, a segundos, daquele extâse de mar, que nos leva mesmo, porque com aquele lugar de água não se brinca....
O dia nasceu maravilhoso, sossegado, nostálgico com nuvens, mas com aquele rasgo de sou dona do meu canto, e vou até ao fim do Mundo se eu quiser, porque vou eu comigo, sem nunca me abandonar....
Vou eu meia doce
Meia amarga
Com os lábios sempre ávidos e sorridentes, e suspirantes
Receber a brisa do mar, com livro e máquina de baixo do braço, e aquele bloquinho, talões MB, que tudo me serve para escrever o momento ou a qualidade do mesmo,
Talvez também a inutilidade
Mas tudo o que se aprendeu com essa "merda que para nadar servia"
As merdas na nossa Vida são grandiosas
E a capacidade de resolvê-las também....olhando para o mar....merdas, livros, e alma, tudo se arruma, desarruma e volta para casa no estado maior e mais natural que tem de estar.
Dois dias em que tive valioso tempo de avaliar, e de deixar estar, porque assim quero.
Quero mesmo que seja assim, mesmo que me ouçam a dizer não
Eu quero que seja o que tiver de ser, e que eu queira também, e que eu saiba aceitar sem me contentar.
Quero estar guardada para grandes feitos
E por isso pratico-os e também os falho
As horas
Antecipo-as por vezes, e isso por norma dá mau resultado
Então lembro-me que correr não tem o mesmo prazer que apenas caminhar
E quero caminhar, devagar e serena, de mãos dadas, um dia depois do outro
Sem medos, sem escoriações do lá de trás, e convicta de que é assim mesmo, este é o preço que se paga, ou a verdadeira benção que se tem!
Estar Viva
Ler
& amar o Mar...pela escrita, antes de lá chegar, até!!
sábado, 27 de julho de 2013
Sem grandes preocupações acerca do tempo
Esse que tantas vezes, tento, ultrapassar, mas sem grande sucesso
Ando com livros de toda a espécie, sublinhados, marcados, de ensinamentos, conclusões tão diferentes
Giram dentro de casa conforme os momentos, mas estão todos ao dispor porque foi essa a riqueza que idealizei para mim e para o meu espaço.
Uma grande colecção de verdadeiros ensinamentos que decoram os passos que dou
E que ficam para quem neles se quiser encontrar
Este espaço que é meu e que não empresto, tem estas folhas todas, e capas maravilhosas ao dispor de serem vividas à hora que bem se quer.
É esta a minha ideia feliz de solidão e gosto de cultivá-la assim.
Eu de T.Shirt e cuecas, cabelo às três pancadas, refastelada e sem grandes cerimónias no sofá ou na cama, entre livros, concentrada, feliz ou até movida por todas as questões que estes livros levantam.
Vejo o Sol dançar à volta do dia, entrado por lugares diferentes, e sinto as brisas entre janelas, gosto mesmo delas, animam-me e fazem-me soltar aqueles suspiros terríveis de imensa felicidade, porque ela de facto é muito simples, amorosa, e romântica.
Um Mundo muito próprio onde adoro babar-me as folhear montes de páginas ou a afagar suave os relógios que por aí se encontram!!....
"Alice..Alice....." chamou a irmã...".e ela acordou com o livro no colo, vinda daquele sitio mágico."
A folhear a " Vida de Pi"...
Faço-o com aquele ar delicioso e seguro de quem já sabe a emoção que vem a seguir e não sabe nada...
E depois lembro-me que devíamos fazer um book de momentos como aqueles em que vamos deitar o lixo fora de mãos dadas e eu embrulho-me em ti em roda para dentro e roda para fora, e quando volto na ultima volta, beijo-te...e tu apertas-me...e eu sigo em frente; à tua frente, torneando o passo, rebolando expressiva e voluntariamente para começar a subir as escadas imensas à tua frente...
Subo entre o "devagar...." e o tenho pressa de lá chegar, mas demoro-me nos degraus, que te deixam ao ritmo que eu quero, e na ânsia de ritmo que tu queres....
Subo mais rápido se te sinto, com uma, ou duas mãos a subir o quadril e entre puxá-lo, empurrá-lo....
Gosto das mãos ávidas, e nervosas a desfolharem as calças leves em véus, só para poder subir as pernas pelo toque na pele e constatar que não traga cuecas....
Gosto do insulto "sacana" e uma gargalhada assim apenas sussurrada, enquanto já estamos a abrir a porta, e quando a abro, parece que entramos noutra dimensão.
Aquela da penumbra e das velas que eu cultivo
Aquela luz suficiente e esclarecedora que tu preferes e te dá muito visibilidade
Nela consegues ver o meu desejo
E o meu corpo em modos subtis de movimento como um gato saudoso e cheio de mimo.....
Eu brinco ás investidas românticas e suaves
E tu sentaste-te leve, satisfeito e abres as pernas em forma de colo, onde me sento e continuo sem grandes pressas...
Apenas, divertida, e algo envergonhada de amor, e desejo que insisto em adiar
E abro distraída os botões da camisa, que logo sai, e fica a descoberto, esse peito enorme de pele macia, onde me quero aninhar....
Mas o amor, ou a falta dele, não espera, e logo me levantas com decisão de me teres, daqui a nada, mesmo daqui a nada!.....
Alguns pedaços de mim saem fácil.
Outros são mesmo irritantes, demorados e secretos, como desejo que sejam.
As calças são véus que não saem em primeira tentativa
E a ânsia é algo que se quer lenta, dolorosa, frenética, porque se estende, e humedece todas as tentativas de se ser bem sucedido à primeira.
Lá descobres no meio das coisas que me chamas
E de uns risinhos ...que tens de desfazer os laços.
Os laços, pretos, de seda crua e febril, que enlacei tão perfeitos para ti, para que viesses, e para que te demorasses mais que o habitual.
Caem as calças e as ultimas peças da obra prima, que agora se revela entre velas e livros, e objectos nossos, de outros, de outras eras, do ontem e do agora que já nem sabemos qual é.
Ficam os corpos,
O teu e o meu
Nessa Luz
A quererem-se entre beijos suaves e carnais
Dentadas que ainda colam mais os pedaços
E movimentos que nos põem em equilíbrio perfeito
Uns beijos, trazem outros
Umas mãos puxam as outras, apertam-se,
Querem-se, e reduzem-se às vontades que já sabemos tanto e tão bem
Rodopias-me como no inicio desta dança....
Para que fique de costas para ti
Para que te sinta por trás
Para que saibas que és tu quem me leva assim
De braço levemente torcido e lingua tenhosa na orelha
E ombros queimados desse bafo animal de quem me vai ter
De quem eu sei que me tem
E que me empurra de manso para o quarto e onde somos denunciados pela luz de emergência da cozinha
É em dois instantes que estamos frente ao âmago
E é lá que nos deitamos
É para lá que gatinho
Nua e serena
E calma em receber o que se quer de forma abrupta
Fujo dessa lingua pérfida
Fujo porque quero-a toda
e deito-me finjona de bruços
Porque nem me quero mexer, dominar esse sistema de luzes e coisas cósmicas
Que és tu que comandas
Perguntas-me porque sou tão má e só depois de me ouvires uivar, já repetidamente e em modo chato, suplicativo, que te esfregas sádico, não sei quantas vezes....só para alertar todo o meu corpo, de que aqui vem, aqui está, aqui vai e toma lá....o que tanto quero, e já sei que queremos.
E sem grandes ciências, entras dentro de mim
Onde ficas, não obstante da matriz e do raio de acção
Culminando o enlevo, ensinando-me como é, devagarinho e suave que te vens, já em modo, muito amoroso na minha boca, que só quer, só pede e só anseia.
E fingimos que dormimos
Queridos e sossegados
Porque agora vem a parte em que depois só banhos....e só devaneios, poucos, saudosos, e já a pensarem no "repetimos"? é que aí ficam escritos, imaginados, e para que a Vida se encarregue de lhes dar, um dia quem sabe, outra força.
São aqueles momentos imparáveis...
Sem os quais, continuamos a não saber viver
O meu irmão diz que teremos de os viver até nos cansarmos
E que só os vivemos porque escolhemos, e queremos, e queremos, sobretudo aprender com eles qualquer coisa...
Eu digo-lhe que assim é, nem sequer assim se entende ou percebe,
Porque,
Quando caimos nos braços um do outro, conforme as nossas Vidas se atraem, e mesmo quando se repelem, é porque parece que nos queremos salvar...
Sim,...salvar de quê?
Dessa miséria de vazios, pensamentos, e hábitos independentes que ficam no meio.
Ah parece-me tão mau e infeliz por vezes, e dá-me tanto que chorar e ficar nostálgica,
que quero é repetir o erro, e fingir que não sei o não sei quê da tal aprendizagem
E quero despir-me
Freneticamente toda
E não sendo pecadora
Incutir a mim mesmo o padrão
Ela peca, porque quer a Vida eterna!!....
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