Voôs rasantes, repetidos, desorientados, e penosos pelos minutos prolongados.
Dragão de venda posta e asas rompidas e limitadas.
Para voar e ser Eu, estou em Guerra com o Mundo.
O pequeno Mundo habitual e rotineiro.
São vários os golpes na escamas.
Ultimamente as sombras atrozes do Mundo não me dão tréguas.
Chamam-lhes coisas da Vida, eu chamo-lhe sombras da Vivência.
Algumas peças se movem no tempo, algumas das minhas estrelas favoritas começam a desvanecer-se e a enfraquecer e eu começo a sentir uma tristeza profunda de não poder impedir que as estrelas minhas ou de outrém se apagam no céu quando chega a sua hora.
O Mundo está confuso, inseguro e até palco de paranoia, pandemia, pancada, putedo, palermices, pouca paciência, pantâno de acções, de uma forma de ver generalista e bem pelo binóculo.
Mais perto o Mundo continua normal, risonho, com mais ou menos tudo no sitio e a certeza de que vou existir muitos mais dias uns sobre os outros.
Desespero por um sinal do destino, ou a confirmação de que não estou louca.
Anseio pelo paz dentro de mim e ao meu redor.
Lambo-me das ausências de novo, e das presenças que me estigmam o melhor antidoto para as coisas más da Vida, o Amor.
Não sei viver com nem sei....Continuo a Voar!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Quanto mais conheço as pessoas mais gosto de animais.
ResponderEliminarE gosto muito de ti meu Dragão com olhos cor de Safira.