Meu Preto...
Vais chegar da tua Viagem de Bem e de Dar e eu ainda vou ter espaço aí, para me acolher e me socorrer, para te pedir que me digas, onde pára a cura, que eu não quero mais esta Vida, nem voltar a brincar com esta ideia absurda...
Não tenho vergonha de sonhar alto
Mas tenho vergonha de me imaginar perto de aí...e ser tudo uma imensa, redonda, e cruel, bem básica mentira!!
Acredita que já não tenho voz nem ideia,
Acredita que já não tenho fé....
Acredita que me sinto uma escrava do meu próprio idealismo
Acredita que nada desse idealismo e farsa de protecção me levou a bom porto
Os cães ladram....ladram e não sabem nada da minha Vida!....
Os cães ladram cheios de sarna, sobre o meu amor, o meu sonho, sobre os meus olhos apaixonados e aprisionados, sobre a minha cegueira...
Os cães ladram e latem em desespero, porque o meu sonho e admiração entraram em putrefacção...
Tu vais chegar...
Eu vou tratar-me com favas com arroz...
Vou aninhar-me no teu colo quente e familiar sem sexo nem tesão
E vou apenas sentir-me segura, estimada, irmã de ti, tu irmão de mim
E perceber que também a tua chegada levará esta desconexão com o Mundo avassaladora, mas implicita.
Tu avisaste-me...e eu achei que era ciume...
Agora vejo, que já previas isto....
Um Dia que nunca chegaria
Uma Força que nunca existiu...
Pa modi??? Dificil acreditar...
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