segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ah.....gosto tanto!....



Não! Não gosto, não me lembro....


Mas penso...e quero...e fica-me saudosa a barriga....o arrepio na espinha....o corpo a contorcer-se...


E eu invejo as putas das searas....


E eu quero adormecer de manhã....e acordar sem horas....


E quero sentir a razão como a tesão: INTEIRA.


Quero lamentar se não sei amar...porque às tantas...acho que já nem sei como se faz...como chega até dentro de nós....


Quero a tua voz mansa a perguntar-me coisas....e a testar terreno....


A tocar-me, e a violar-me o cérebro, porque preciso de um amor assim: algo que transcende os corpos...e faz amor da mesma forma....e se mantém....e é mágico ( se não for pedir muito....)


Quero que entendas....que esta história passa os contornos da mentira, da utopia, da cegada dos jogos perigosos de amor....esta história fala-se de um curto período de tempo, que nos diz....ou Agora ou Nunca....ou nada...ou para sempre.


Peço desculpa, sou afinal de contas...uma idealista que te entregou o amor nas mãos?


Sim, acho que foi isso que aconteceu.......


Neste momento, eu já não tenho um coração tenro para que me o mastiguem.

Tenho uma forma de amor aleijada, dorida....mas resistente!!!


Sei que quero o Agora

Não sei se acredito em Sempre....mas ao que parece, é por essa premissa que ainda estou a escrever...


SEMPRE JUNTOS!

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