sábado, 29 de junho de 2013

Perguntou-me...como se esperasse ouvir uma definição diferente!


Ó meu muito querido......o amor?

O amor não se pergunta...
Não se desafia...
Não se promete em vão...
Não se compra...
Não se inventa...
Não se ganha nem se perde!...

Há-de estar presente em tudo o que te rodeia.
Nas coisas e pessoas mais sórdidas, e quando o encontrares aí terás de o endireitar...
Nas coisas e nas pessoas mais maravilhosas, e sairás extasiado e perplexo de tamanha dádiva...

O amor é Deus que te pega ao colo, depois de uma grande birra e insultos, e faz com que adormeças são...
E mesmo que Deus nem tu queiram, vais partir o coração

A cara
Vais cair
Mendigar
Sofrer
Sorrir
E vir-te na imensidão sem palavras que é o amor a escorrer por ti abaixo e a inundar-te a boca, de viscosidade pura e perfeita!

O amor apesar de transversal
Jamais será uma certeza
Ele existe, para que possamos escrever, estudar, rir e chorar à conta dele

Para que nos sintamos perdidos
Doidos, loucos, insanos, pervertidos, submissos, e subitamente santos, em nós, com Deus de novo, a ser o actor principal de um pronome que Ele usa, que és TU.

Não vejo esse amor palhaço, dengoso, infantil e permeável faz tempo,
Mas esse filho da mãe nem cria, nem velho...esse cabrão querido...anda por aí....em toda a parte!!

& Sempre te bate à porta!
Te arranca
& te abandona de novo

E um dia, quando menos esperas,
Ele volta,
Como um bandido do pior que é aceite
E como alguém que mereça a honra do perdão e do abraço

E deixas-lo entrar sem merdas e poesias, ou cheio de tiques e psicoses
E ele veste o seu melhor vestido
Põe o seu baton suave
Senta-se ao teu colo
Segreda-te as saudades de ti e de como reages a ele amor!!

E tu ficas sem armas...
Preferes largá-las...e jamais desferirias um golpe, contra algo tão frágil...que no entanto, governa poderoso, a tua vida!...

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