Estimada Dona Paz,
Escrevo-lhe esta carta, porque apesar de muito procurar ainda não dei com a sua Porta!...
Procuro-a há imenso tempo, fascinada e sedenta de si, julgando que chegar a Si será perceber que cheguei às perguntas e respostas certas!
Mas depois fico na dúvida se de facto a devo reconhecer, porque o que está certo para mim, é apenas para mim, certo?
Gostaria de a conhecer para aprender que a sua maneira de ser, é tomar decisões, não porque não há outra alternativa, ou sim porque sim, mas porque são tomadas de decisões conscientes da força que cada uma tem.
Senhora Paz, não a encontro...mas pergunto-lhe:
- Onde começa o meu Respeito?
- Onde acaba o respeito por mim própria e começa o respeito dos outros?
Senhora Paz, não a conheço...mas o meu desconhecimento de si, faz com que eu apenas siga a voz do meu coração e da minha intuição...
E sei que nem sempre ela mora feliz dentro de mim.
Mas julguei que a Intuição que me guia me pudesse dizer onde a Senhora afinal vive!
E na busca incessante que tenho de si, apenas me quero guiar..por acreditar com esperança que tudo tem um sitio certo para estar e existir.
E neste momento eu não a encontro, é porque se calhar a porta não é esta, e é apenas dois quarteirões abaixo.
Retomo a estrada.
E vou à sua procura! Espero pois encontrá-la muito em breve e falarmos da ultima vez que nos vimos e que nos entendemos tão bem juntas!
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