As manas encarregam-se de me animar aquela parte de mim que parece de pedra...aos poucos, fazem com que eu deixe de ter medo de sentir, e de mostrar que sinto, e eu solto-me como se tivesse de novo 6, 10, 15 anos....
Rodopiamos pela sala como doidas, mas felizes, amigas, cumplices, e focadas em inventar um momento que seja feliz, porque será um dia especial...
Tiramos fotos, filmamos curta metragens, falamos, e almoçamos ao som da Primavera que se mostra muito bonita.
Bebemos sumo de laranja, bebemos todo o café que há em casa e rimos que nem umas doidas...
O dia passa risonho e eu sorrio ás vezes exageradamente a pensar nos meus segredos e como eles me fazem bem, mas logo a seguir me recolho ao amargo das decisões que tomo.
Tenho de as tomar e proteger-me de jogos histéricos de egoísmo.
Posso dar-vos um seminário acerca de egoísmo...não queiram.
Volto para dentro da minha Glory Box, quero a minha Glory Box, uma e outra vez, com uma fome, e uma avidez e uma depravação saudável de quem no fundo, que ser imensamente amada, uma e outra vez...isso faz-me andar aos saltinhos...lembra-me que tenho uma Vida para viver e eu faço demasiadas contas de cabeça...
Não posso nem devo antecipar o futuro...
O que é...é...e o que está, é para eu abrir o coração e viver.
Dois dias completamente recolhida no coração das minhas irmãs.
As pessoas confundem tudo...não sabem que o todo está mesmo ali.
À espera de ser bebido, com tragos, de saudade.
Deito-me tranquila com a cabeça posta no trabalho de amanhã.
Deito-me com as minhas filhas a passear diante das minhas íris e Oh como me fazem falta
E começo a descer num sono, absorvida num som, do qual só sairei, amanhã de manhã...
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