Recolho-me à camisola exausta...frágil, e com lágrimas a brotar por todos os lados!
Não por nenhuma razão em especial...mas porque todos os vazios devem ser lavados de dentro de mim, e porque chorar é no fundo uma forma de resolver todas as coisas para as quais não encontro significado.
É reencontrar-me quando me vejo num abandono espiritual sem razão, é desfazer os conflitos em migalhas, e espezinhar de forma delicada todos os conflitos...
É recuperar-me das profundas ilusões que derrepente prendem este dragão ao chão com um novelo frágil de probabilidades.
Preciso de saber...a seu tempo...e nas tuas palavras perceber esta liberdade cheia de esperança que vivo nos teus braços, que recarrego em mim a cada olhar.
Preciso ouvir-te, saber onde se cruzam os teus sonhos nos meus, e constatar, como acontece de outras formas que a tua alma, é o meu pouso mais sagrado, que a tua existência estranha me puxa como inadiável, e que o teu amor é viciante e mágico.
É viver sem ninguém saber, no fundo do teu peito, e nele existir como uma especie de sabedoria necessária.
Preciso de saber o que te vai no coração, e quais os meandros que te elevam.
Preciso de constatar as tuas motivações, e as tuas dúvidas, as tuas hesitações, para depois em suma, perceber o significado de nós em ti.
Porque em mim já sei...ó se sei!
Preciso que me fales do teu caminho, e que me deixes andar nele sem travar as tuas descobertas irreversiveis.
Preciso de entender o que queres fazer com tudo isto, pois é isso que te fica nas mãos como trabalho individual; a capacidade de entregar significado às coisas.
E se eu não perceber para onde te leva o meu amor, de que me vale este mónologo de atribuição de significado?
Não te saber,....serve-me lá de grande coisa!...
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