sábado, 29 de setembro de 2012

Capelas com Luas Mágicas....


Contos de Fada esquecidos....que tenho encontrado!!....

Não posso nem quero

Falar da Eternidade.

A Eternidade almeja-se...mas a Eternidade é a mesma enquanto estamos vivos....

Queremos a eternidade que se esvai nos dias da nossa Vida e nem sequer a vivemos....

Terrível essa história da eternidade que nos contaram e que se persegue....e que no fundo se perde, julgando apenas que vivemos mais um dia...apenas mais um...depois de tantos...

Eternidade, essa puta acompanhada por saxofones que nos enibria..e nos passa ao lado....estupidamente.

Temos em nós...


Os Sonhos...as Tempestades!....

Que a caminhada seja assim...


Cristalina!...

Pudesse eu...

Encontrar um pouco de paz parada...

Que não fuja...

Que não seja breve...

Que não seja tonta...

Um pedaço de céu sonhado...onde tudo pára e o coração pode respirar fundo.

Pudesse eu fugir....ou encontrar-me...parar e respirar fundo...e sentir o coração cair no colo....

Um pedaço de paz, onde se encontra o principio de todas as coisas.

Pudesse eu parar de pensar em coisas. Pudesse eu fingir que se pode existir de outra forma!...

Não...não se pode....não se pode mudar as coisas, as pessoas, os genes, o átomo de cada coisa e alma.

Pudesse eu parar de tentar mudar o Mundo e de salvar todos os que acenam.....

Porque às tantas....são tantas as pessoas em quem acredito....e quando vejo que elas próprias não se creêm...vejo que toda a minha luta é inglória e toda a minha crença é estupida e desperdiçada ao vento.

Querer mover pessoas que não sabem para onde ir, mas depois de lhes mostrar o caminho, elas optam por ficar no mesmo sitio, na mesma dor, na mesma insatisfação....e eu de tempo perdido em causas, que qualquer caminho serve, não há hrs marcadas, não há sonhos, sobrevive-se!....

Quero salvar o Mundo e depois revolta-me a comiseração e a desistência das pessoas.

Revolta-me a sua calma....

A Paz que as pessoas escolhem, e que se lhes devolve...e que nos magoa......

Pudesse eu, resolver todos os dilemas, todas as vezes que as pessoas param...e nem avançam nem desistem...ficam à espera do novo dia....que se lixe se vem ou não...mas que seja minimamente suportável....

Pudesse eu informar que não se atira a toalha ao chão!!!!!!.........................

Queria tanto!!

Mas não é a minha!! É a dos outros!!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pocahontas Tardia...


E da escuridão das dúvidas....se fez Luz!...

Espelho meu...espelho meu...



Haverá memória mais doce?...

Coisa mais impossível?

Tempo mais incerto?...

Chama mais vigorosa?....

domingo, 23 de setembro de 2012

Dilema da Imortalidade


Na simplicidade das coisas...

Encontramos as grandes verdades...

Viana do Castelo é maravilhosa para encher os corações de nostalgia...

E o Mar, onde quer que ele esteja, liga-nos para sempre!!

Conjuração da lealdade...

Até que os nossos corações parem de bater....seremos imortais!!

Amén!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O paciente Madeirense...

Funchal, o mar desconhecido que te pariu...

Numa ninhada louca de olhos claros, onde te distingues como o "menino" e de tão menino, demasiadamente para ser podengo.

Demasiadamente Homem para te esbanjares como tal.

É a tua simplicidade que impõe o Homem, e isso deixa-me primeiro que tudo, molhada!

Pudesse eu idealizar-te "oficial e cavalheiro" e são as tuas mãos de terra e alfazema que me amansam...e é o teu corpo franzino e malandro que me dá morada.

Não te sei e conheço-te
Não te conheço e intuo-te
E quero-te como partícula livre de mim, mas intensa!

Não quero a tua história,
Quero a minha
Mas quero a tua história,
Para admirá-la e estendê-la
à beira dos meus sonhos...

Porque te posso dar alguns, caso tenhas falta de pensá-los.

Tu és um rapazolas, descalço, de cheiro a mar, de fraldas com sabor a fado e familia, e é o teu corpo desejoso de afecto que eu anseio, e eu sou sôfrega, desse teu vazio, que me seduz.

Se existe um mar entre as nossas mãos dadas que ele nos consuma, no saber e no dar incondicionalmente, que sejamos o veneno certo na hora errada ou o antídoto que nos impediu de perecer.

Paciente dos movimentos subtis como se possuísses santas costelações de altares de açúcar.
A pele que veio do mar e é salgada, o cheiro da terra molhada nos poros, nas impressões digitais.

Sorriso terrível, coração morno, abraço forte.

Pariu-te o mar, fez-te Homem, e a terra dura consumiu-te numa dança trigueira, que enebria quema vê passar.

Corpo doce, amado, a torrente das poesias de ontem, que me devolve amanhãs.

Poldro reguila, em plena praça, que já se vê para além dela, no meio das flores, enamorado...

"Tu me manques..."

Diz a expressão francesa como que rota de tanto usada, a vestir heroicamente a combinação atrevida da saudade!...

E ronrona, rebolando as palavras,e mia pedinte do conforto que sente.

Rebola-se de saltos, pintada, com uma torre Eifel advinhada mesmo no sitio sacro e santo do rabo, onde tudo acontece, e a cabeça anui, descontrolada com tanto prazer....

Adivinha-se preguiçosa a cada instante e sussurra-te até que te percas em rendas, até que saias de ti, e entres em belo!!

Deslizas nesse "vêntree" agonizado pela saudade que te puxa, que te alinha, na direcção da água, e que te benze invariavelmente....

Repito-me sem grande esforço, porque a saudade procura entendimento, aceitação, doçura para amolecer, a dureza com que te quero, se não te tenho!...

E se dos dois, só eu posso aclamar o expoente máximo da loucura, tu recebes a frase proclamada sem resposta, e da tua armadura, abres-te em clareza, e demonstras-te!!

Tu me manques....como um título de romance francês que vive de madrugadas e apertos, esperando sempre um novo dia.

Eu deposito as saudades, e levo as liberdades, de ser tão MINHA ao ser tão TUA.

Conversas Cruzadas

Pedidos de atenção na caixa 3!!

Patinadora vai e confere que o pronome EU é usado de forma regular.

" Eu" isto...

"Eu" aquilo...

E eu e mais EU!

Ao lado, perpendicularmente, as conversas fluem de forma alegre.

Falamos de coisas pequenas e somos GRANDES.

Falamos dos grandes feitos do "EU" e esse egoísmo reclamado, chama-se VAZIO.

O vazio inunda-se em copos de vinho tinto e siga a dança nos restantes presentes!...

Bebe-se, fuma-se, cruza-se a informação ténue mas que é PODER!

A comunicação flui,a roda das palavras está a rodar, mas já havia "sido inventada" há muito tempo.

Uma saída sem motivos!...

...

E o motivo do vazio foi-se!

Continuamos nós, como anjos caídos das chamadas vidas normais.

Tu palitas os dentes de pensamento torto, e eu olho-te embevecida, com o aparente motivo de te consumir no meu jogo...

O jantar cai-nos como uma oraçãoe eu adorei as tuas exaltações acerca de um país que não se move, inclusive, vi de ti sair o principe que roubas dos ricos para dar aos pobres, e achei que faríamos uma fuga pródiga em paixonites agudas como só a politica pode ser!

Mas estamos em plena actividade astral e ninguém nos pára!

Não sabemos se cairemos na bebedeira ou nos angélicos copos de leite.

Porém no meio, há um fumo cósmico que nos consome, a todos, e nos torna mais vespertinos!!

Politicamente correctos, nós os bandidos das nossas vidas!....

Pelas pedras das palavras, pelas viagens das ideias, e dos anseios, tropeçamos nas horas de um relógio que sempre atrasa, e engana o tempo real que não queremos.

Estaremos prontos para abdicar da utopia, a favor da vida de semopre que conhecemos e de que maneira?...

Quem dá o grito maior, mais fino e impressionante neste combio de conversas cruzadas, que pára demasiado tempo entre estações?

Sai um café!

Um cigarro!...

Um olhar melancólico de quem pede ajuda.

Um sorriso idiota de quem se encontrou imensamente.

Cruzo as pernas,

Cruzo as ideias,

Observo...idealizo!!

A aprender...

De Dragão fragilizado e em ponto incerto, vejo-me de escamas calmas, quietas, a imaginar a vida depois de mim e a vê-la simultaneamente a acontecer...

A uma velocidade estonteante e numa vagareza mágica das horas, que magoa por ser tão perfeita, e por isso mesmo, injustamente curta...

A Alegria de percorrer o caminho é tão somente, a noção de tudo o que se perde, quando na verdade e citando "tudo" se transforma...

A noção procurada é viciante, mas...não estamos na demanda da procura das respostas? Não queremos a verdade nua e crua?
Não queremos ver para além da nossa estupida noção de segurança e de ganhos?

Páro-me nos sintomas de perda, sem renegar que com ela chegam revelações importantes a que eu possa continuar...minimamente....no Mundo que deixou de ser de Deus e passou a ser o estandarte da vergonha do Homem.

Não posso deixar de me sentir especial, porque nasci entre o Adeus do Ontem e dei ao Mundo frutos quando o AGORA se tornou claramente uma Nova Era?

E o que me pede esse amanhã?

E o que quero eu ver erguido?

Que Mundo idealizo e posso fazer florescer num Oceano de animalidades?!?

Deixei de ser Livre??

Tê-lo-ei sido algum dia?...

Aprendo apenas e morro prisioneira??

Sei-me deste mundo e do outro...e quero morrer na benção de um dia lindo de sol, ou na cantiga morna de um lindo luar!

Que o Mundo me leve com ele sem géneros e algemas, pois eu jamais serei a sua Puta, e jamais comerei o caviar da desgraça de terceiros.

Quero VIVER, estou certa disso!!!

Viver no pouco, perceber o muito, e embevecer-me com o tanto que já tenho, e deixar ir se tiver de ir, porque paraíso ou pessoa, se fôr, é porque jamais esteve!!

Contento-me com o propósito com que me levanto.
Aprendo a cada sorriso.
A cada emoção contrária.
A cada perda e sensação de vazio...
A cada vôo da minha alma alada, eu subo aos céus, eu dou piroetas, e depois!....desço picado, feliz e felina, raiada em lágrimas mas resiliente em chamas, apaixonada por tudo o que faço não sabendo ser de outra forma.

As minhas asas abrem-se para o que anseio, e a cada golpe da Vida, eu vejo a oportunidade de me encontrar pelos séculos e séculos.

Escolinha bordada da Vida, onde me sento, mera boa menina, e aprendo!