quinta-feira, 16 de maio de 2013

Depois de tempo indefinido a lutar contra as evidências...


Adoro a sensação de concha, chegar a casa e todas as outras...

As partidas, e as horas, entre umas coisas e outras, já não me afligem, nem me deixem em pedaços, porque quer estejas, mais perto, ou mais longe, o puzzle está inteiro, mesmo que gasto!...

E com isso ganhou-se tempo de qualidade, procura genuína, partilhas imensuráveis....

Gosto das imagens que ficam, e do registo variado em multi canais que se deixa como herança.

Já sabemos que a verdade é multinivel e extra mundana.

E também já sabemos que o Universo conspirou fortemente, até com forças contrárias para que fosse possível amarrotar os lençóis, e amarfanhar as vestes, com delicadeza e intenção de amor simples.

O amor simples, é o que se subtrai das nossas escritas, encontros, e pontos comuns, e acordar depois de ti, como se ainda lá estivesses a dormir....de bruços....de barba e olhos macios.....é daquelas dádivas que nem em dia de promoções no Wall Mart poderia ser mais em conta.

Pequenas peças de tudo, toalhas, beijos colados pelas paredes, e velas que tudo presenciam, deixam entrever o laço bem feito e farfalhudo com que embrulhámos a coisa!!

Sonhos pueris, e rasgos apaixonados, marcas na pele, e dentadas que mal se vêem...são o mote para deixar a manhã subir da melhor maneira e sair-se para a rua....emocionado por tudo aquilo que se tem.

Estou gorda de amor, e estou grata. Amo o segredo. E a facilidade com que se transforma, e com toda a sua omissão nos pacifica.

Reparo que os nossos "retratos" fortalecem o tempo, em que mal sabemos onde estão todas as molduras, mas fico grata quando as vejo espalhadas, em torno da cama, pisadas de amor e reflexos de desejo, húmidas da galáxia viscosa de onde saímos, contentes, e em paz.

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