sábado, 12 de junho de 2010

Não te quero...não te quero...não te quero mesmo!

És o maior oásis de amor e desejo profano que encontrei na Vida

Mas o teu corpo é um Deserto sem dono, abandonado e frágil, onde não sei o meu lugar...e onde vou perdendo a lembrança do teu sabor...

Amo-te com todas as coisas que existem dentro de mim

Mas não vou permitir que a tua vaidade no poder de escuta e na incapacidade de partilha franca me roube o prazer de viver...todas as coisas magnificas no Mundo para mim...

Eu achava, de forma idilica que tu eras aquele heroi que me tirou todas as dores, e converteu as minhas lágrimas em espasmos imensos de conhecimento criativo e prazer...uma adrenalina que não tem fim...mas tu és apenas um Cavaleiro frágil, que não suporta qualquer tipo de sofrimento e como tal racionaliza tudo.

Não aguentarias esta dor...não mesmo...

E por isso, talvez a distancia e o silencio entre nós, te alivie o peso do que sentimos juntos, e que não é de todo, banal,...
E eu chego a ter a certeza que a tua irritabilidade por vezes, nasce das saudades que tens de mim...

Não deixes o medo destruir a tua liberdade...
Não deixes o medo bloquear as tuas formas de amar, seja quem for...

Quero acreditar que sou sábia, pelo menos onde me quer levar este amor, que pode bem ser um erro, e que com ele tenho de aprender...

E enquanto caminho para mim própria...sonho-te dentro de mim a toda a hora...e expulso-te, minuto após minuto....

Desses beijos de sempre, de boca e dentada
De luxuria e tesão
De carinho e brandura

Guarda-me, agora, mais que nunca...porque não te quero,

ASSIM....

Nem mais um dia!

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