domingo, 5 de dezembro de 2010

PROPOSTA DO EGOÍSMO

Eu acredito derradeiramente que um dia vais mudar algumas coisas.

Essa tua maneira bélica de existir e de levares a cabo medidas brutas e brontossauricas para te fazeres prevalecer.

Eu animo-me com a tua preocupação e acho que finalmente estás a fazer tudo em prol das Leoas, da sua calma, da magia e da protecção que lhes devemos, mas depois vejo, que acima disso, estás tu, e o teu egoísmo, a tua frustração, o teu despeito.

Defines as coisas, as ideias e sugeres na base da ameaça, o que te convém, pois continuas obcecado em castigar-me pela minha decisão de ser DONA DA MINHA VIDA, e da minha integridade moral.

Tu não aceitas que lidas com alguém que acredita em direitos iguais e que puxou para si a igualdade de obrigações também.

O que propões continua a ser desigual e a ser pretexto para eu, de alguma forma, mesmo sem o protocolo do nosso matrimónio defunto, fique pedinte de ti, e tu sejas feliz, com os meus pedidos de clemência e ajuda.

Não te amo, não confio em ti, não te reconheço, e as saudades que tenho são mais uma vez, de um ideal que criei também à tua volta, e nele vivi cega, anos a fio.
Tudo foi perfeito enquanto não me pronunciei como SER AUTÓNOMO e no momento em que o fiz comprei uma Guerra.

Tu querias que eu vivesse asfixiada a amar-te e desrepeitasse o que sou.
Fi-lo tempo demais, e estou agora a pagar as facturas disso,
Mas pago-as de bom grado e não me queixo muito do que foi, do que fomos, do que fizemos em redor de uma vida conjunta, mas não ficarei a pagar a tua amargura, o teu rancor, e por fim a tua maldade, que nos infecta a todos, e a ti de uma forma que desconhecesses e que ainda te fará cair, uma e outra vez, sob o ideal do que poderias fazer de forma tão simples e tão mais pelo Bem.

O tempo passa...
Tu não mudas
E o teu egoísmo apenas mudou de aneis.

Eu prefiro a minha Liberdade
Tardei em perceber que trocava a minha Liberdade por alguém que continua a fazer contas a spreads e juros, a contas e notas, a dinheiro e mais dinheiro, a dinheiro sujo, que já me arrependo de o ter empenhado, nesta palhaçada de sermos BARÕES.

Eu não nasci para Baronesa
Mas nasci para dar trabalho
O meu trabalho é um Amor do que qual vives sedento
Mas nesta ordem de ideias, já há muito morreu por ti, secou, teve um tempo de ser.

Ligados pelas Leoas...mas nada mais!

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