NÃO és o resultado de algo negativo.
NÃO és o resultado da perda.
NÃO és o manequim afectivo de substituição da minha Vida.
NÃO és o vil suporte para a dor da solidão.
NÃO és a necessidade de perfeição nem o Santo Graal da aprovação na minha existência.
NÃO contrarias o que me deprime.
NÃO és o escape da negligência.
NÃO és a metadona substituta para a dependência.
NÃO és o medo de sofrer.
ÉS um cavaleiro erguido num pedestal de alegrias, o qual nem sequer reclamo a mim.
Exclusivamente ao meu desejo.
Vivo estas horas de constatação, e para já o incómodo que provém de ti é só a espera.
Paralelamente, choro a magnitude imersa da minha Torre de Marfim, enfranquecida, corrompida, por mim, por ela própria, e toda a sua força e majestosidade...
É preciso que eu aprenda o seu estado de fraqueza, e o teu estado de interesse parcial.
Dou-me ao silêncio, recolho-me na minha gruta em chamas, macia, feminina, deixando-me fora de cena para me observar melhor, de uma maneira ou de outra...
Numa mão a Torre
Noutra ~mão o Cavaleiro
Choro e rio por ambos, pela amizade, mas sobretudo pelo inicio ou pelo fim do amor.
Entre eles a continuação de mim própria.
Quero-vos de formas tão distintas, mas neste momento retiro-me para caminhos só meus, onde não Vos ouço, onde não Vos vejo, para enganar esta agonia e ansiedade distinta que ambos me causam.
Desejo o BEIJO
Permaneço no FASCINIO
Quero visitar o teu céu
Viver o teu prazer intenso
E no entanto...
Não quero reter-te
Quero estar assim...secretamente...apaixonada por ti!
Quero a borboleta da tua curiosidade tatuada em mim...
Um livro de Tagore dizia: " O AMOR É COMO AS BORBOLETAS, SE TENTAS APANHÁ-LAS DESESPERADAMENTE, ELAS FOGEM, SE FICARES QUIETO, POUSAM EM TI"
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