quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Deixas-me morar aí?

Excuso-me aos protagonismos, mas quero viver dentro de ti!
Porque fazê-lo é ter o poder da elaboração de parte das tuas esperanças e da partilha real de alguns dos teus sonhos.

É existir em ti profundamente, como uma célula necessária e livre que se dispõe para a energia e alegria totais sempre que se pode.
Como um núcleo de Vida, que tem um lugar muito próprio e secreto.
Um medidor eximio das tuas sensações.Iluminando os teus pensamentos...

"Embalando-te com a voz..."

A ter uma tarefa digna, em que usufruimos ambos dessa forma de intervenção do amor clara e inteligivel.Que é abstrata e transcendente. Que é total!
Ser a Mulher Guerreira a que dedicas a maior arma que possuis: a tua consciência!

Deixa-me viver dentro de ti, expandindo-me, conectando-me, ao teu coração.
Usufruir da tua energia, mas poder escolher a liberdade e espaço com que a recebo.
E não ser mal interpretada, apenas recebida, convidada, alvo da tua saudade.

Quero viver dentro de ti, abstraindo-me totalmente desse facto, para que não haja qualquer necessidade de dominio, de presença obrigatória e agendada, treinando os sentimentos como um cão, e ficando cada vez mais ligada a certezas que mentem e promessas incertas acerca da matéria e do que podemos fazer com ela.

Deixa-me viver dentro de ti, e estudar contigo. Livros venham eles, porque preciso deles para te namorar na perfeição...e saber depois um pouco mais, e sentir-me uma cientista integrada numa dupla fantástica que somos nós...

Naquele desenho dos teus dedos reflectido no espelho....
Guarda-me onde te pergunto e tu respondes em mimica: No coração!
Os meus designios são descobrir a minha missão sem ti, mas também os bébés que quero fazer aos montes...e um ideal que será real em breve! Seja em Angola ou no Senegal!

Se fores venderes caricas eu envernizo-as contigo...
Se fores trabalhar para a Câmara de Lisboa no Lixo, eu acharei o máximo fazermos recolhas, uma atrás da outra...

Mas não de bandeja....

Só poderei morar em ti, quando me convidares...

Entra! Bem Vinda a Casa!

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