sábado, 13 de março de 2010

"Não controlas nem controlarás!"

No minimo..uma verbalização ofensiva e delineadora de um pedido de intromissão que concerteza não fiz.

Não vamos agora confundir a minha imensa necessidade de aconchego, enlevo, com control e cretinismo do que quer que seja...

Parece-me que o meu estudo contínuo e apaixonado da tua Pessoa, que é uma simpatia irresistivel por todas as coisas na tua Vida...quase todas, porque umas outras nem sequer me dizem respeito, é agora entendida como passos largos em direcção ao que queres fazer com as tuas pedrinhas mais o teu castelo encantado...

O meu amor tem também a graça do encanto, mas é demasiadamente sagrado para agora ter medidas de detecção.
O meu bisavô (já nem sei bem qual...) foi agrafado pela Pide, e eu cresci pela mão ampla e magnifica dos meus pais, que entre tantas outras coisas me ensinaram que sentir isto verdadeiramente não é mais que uma entrega sem algemas...
Logo eu ABOMINO o que dizes, insinuas, ou um momento mais tenso te leva a dizer...

Control é uma das limitações para a aceitação.
E aceitação ou contemplação é o que mais tenho.
E isso não me faz minimamente maior; deixa-me de certa forma vulgar e tão estupida quantas as outras coisas que considero absurdas aquando a Vida acontece dentro e fora de nós...

E eu aceito esta Vida de malucos com as duas mãos abertas em forma de agradecimento, não de reclamar garantias...ainda que o meu coração precise de saber e aprender.

Uma coisa é o que eu sinto e acho...achando que a minha intuição é a coisa mais fiel que tenho...
Outra coisa é o que tu de facto sentes e o que trazes ao encontro das minhas expectativas...

Não gostei destas palavras densas...acho que não as merecia.
Provocam-me tormento, na fiel definição feminina e frágil, quanto baste irritante, para me levantar algumas dúvidas e perceber-me equívocada, ou pela tua desmedida teimosia convicta, ou pela minha já tardia ingenuidade...

Sabes, todos os dias saio de casa, em direcção à minha Vida, não sem antes beijar as Leoas, e minar-lhes a boca de uma alegria que me provocas...e levo esse mesmo amor como um estandarte...

Mas é uma bandeira livre de afecto
Não é uma obrigação de verniz e coisas aparentemente bonitas....

Objectivos? Há muitos....

Garantias....nunca te as pedi

Peço-te nos meus sonhos
Quero-te nesses grandes planos, seriamente utópicos

Mas jamais avanço nesse pantano...que coisa tão imensamente vulgar!

Não controlei nada disto até aqui...e era agora que me daria ao luxo inválido de te saber mais do que devo saber?!?

Ora, tem santa paciência, mas ou retrocedemos no conhecimento por conta de tanta naturalidade ou deves pensar que existe um Dragão standard já minimamente previsivel...

Errado...Não quero...nem irei querer o que quer que seja desta forma...

Control não!! RESPEITO...apenas o minimo respeito que esta questão merece.

Esta premissa que somos NÓS.

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