sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Podemos ao menos ser felizes?


É esta a imagem que reflecte o pensamento mole de sexta feira à tarde, ao som da chuva e dos papeis, dos trabalhos e das datas, das idas e das vindas, dos momentos cheios e vazios.
É este o aconchego e o retrato das cores..e sim! Não te preocupes que eu seguro-te debaixo do braço e salvo-nos das más linguas, das intenções pérfidas que andam bem perto de Nós.
Fomos personagens principais para o desvario de terceiros, somos personagens essenciais de um sentimento que ainda não se percebeu onde fica, onde se instala, que nome tem, para onde nos leva.
E eu penso em Nós, sem querer que "Nós" seja um pensamento diário, mas já o é, sempre o foi, eu é que deixei de transmitir no papel, que ele se repete todos os dias, como uma ladaínha de conservação para o meu coração de Dragão que escolheu ser Alexandre o Grande, e quer, a qualquer custo, a nossa continuidade e a nossa imortalização.
Eu refreio-me um pouco dos efeitos nostálgicos da Chuva, quando enfio a cabeça e toda a alma pulsante nos trabalhos e imagino a minha Vida, andando, cada vez mais arrumada e concretizada, mas no meio desses arraiais de desejos, pergunto-me se mesmo assim, neste ovo de colombo ainda não nascido, poderemos ser AO MENOS felizes?
Aim...eu estou feliz por teres voltado para casa.
Mas quero saber...quero determinantemente saber, pelo tempo, pelas acções, se tudo isto acaba em bem.
Foi um Louro alto e louvadissimo perceber que somos afinal um do outro
Mas seremos assim, próximos e companheiros, felizes e protectores, olhando o campo, as hipóteses, e conspirando para construir uma história?
Não me faças esperar porque não espero nada senão de Mim...
Não tardes em te mostrar desesperado por dias felizes, porque a felicidade é um momento e eu sou uma gata ronronando rezas de amor, nesse acalento incerto, que é para todo o sempre em mim, o teu reinado...

Sem comentários:

Enviar um comentário