sábado, 12 de março de 2011

Á hora dos Números Iguais

Chega Sininho com o seu Pó Brilhante e a promessa de Poncha...

Quase à Hora do números Iguais, Saphira vestida para matar fica-se no pc a tentar perceber e executar o que é uma LINHA DE TEMPO numa formação...

Saphira queria estar como todos os outros estão, a sairem das tocas na hora perfeita da noite e a agruparem-se alegremente, mas Saphira não consegue...e até quase á hora dos números iguais, não consegue decidir...se fica ou se vai...

Saphira agarra-se ao Trabalho como um crente a Um Deus, e pensa: Nada além! Nada além!

Nada mais, melhor dizendo, além tudo, e quanto mais melhor.

Saphira só lhe apetece GRITAR até ficar roca mas ela nem foi À MANIFE!!!

Apetece-lhe gritar para dentro de si própria com muita força...para que os tímpanos estoirem de convicção!!

Porque já na hora dos números iguais Saphira vê-se tão lucida quanto perfeita e consegue ainda que por segundos ver a profundidade ou a insipiência das escolhas.

Consegue perceber que não é uma prioridade para quem pretende ser.
E que nem sequer lhe fica bem, mendigar isso: MENDIGAR é a forma clara e sem esperas de dar..dar...e dar...e dar...parece a Louca da Florbela espanca com o "amar perdidamente"...

Saphira devia ia sair, ver caras novas e perceber com satisfação que há claramente, mais marés que marinheiros...Sininho já pousou...e eu sinto que posso chorar tudo...mas olha que nem me apetece chorar.

Apetece-me que a Pele me caia devagarinho, que uma Outra Mulher acorde dentro de mim, tire os cordeis que ela própria atou, nos pulsos e calcanhares e siga!....Há Mundo lá fora...quando o Mundo cá dentro nem sequer existe para eu pousar, serena, em paz, completa.

Eu continuo a insistir na ideia perfeita, e preciso de um esquadrão G para me apontar a minha anorexia emocional.
Como posso eu ser feliz com tão pouco? Com tudo tão incerto, e tão estranho, e tão anormal...
Nem as fodas são assim!...
Foder e ir a Banhos é tão mais fácil...

Ficar assim absorta em incompatibilidade total, já tripla ou "pentágonamente" demonstrada é que é o maior dos crimes...

Não faz mal, depois das Horas dos Números iguais, o Meu Baterista toca algures pela Vigésima Vez, e por esse mesmo número de Vezes não consigo ir vê-lo Tocar.
Garanto-Vos que ouvi-lo seria deveras consolador, porque da distância dos seus timbalões, é mais acolhedor que as evidências que escolhi para a minha Vida.

Pois bem...linda e maravilhosa assim vestida, tal qual como no dia da Varanda, mas ao dia de hoje o preto predomina na fatiota... e Eu vou desligar a Ficha.

E esperar que todos os Dias, à Hora dos Números iguais, seja menos um Dia, em que penso em Ti.

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